FBI fecha Megaupload




FBI fecha Megaupload e prende responsáveis pelo site
Site de compartilhamento de arquivos é acusado de facilitar pirataria online de filmes e outros conteúdos

iG São Paulo | 19/01/2012 19:10

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O Federal Bureau of Investigation (FBI) acaba de anunciar que fechou site de compartilhamento de arquivos Megaupload e prendeu quatro executivos responsáveis pela operação do site, sob a acusação de pirataria de conteúdo pela internet. Outros três executivos que estavam envolvidos com o site também serão processados pelo crime. Por enquanto, o site está fora do ar e não há nenhum aviso sobre o motivo.

O MegaUpload, site baseado em Hong Kong, é um dos mais populares sites para compartilhamento de arquivos. Os usuários podem fazer upload de documentos e de arquivos maiores, como vídeos, e permitir que outros internautas baixem o conteúdo de qualquer dispositivo conectado a internet. Muitos internautas à procura de filmes e músicas pirateadas baixam arquivos a partir do site e de outros similares.

De acordo com o FBI, quatro dos sete acusados já estão presos, enquanto aguardam a decisão da Justiça sobre os crimes. Ao mesmo tempo em que os executivos foram presos na Nova Zelândia, agentes do FBI buscaram servidores do MegaUpload em outras localidades e tiraram o serviço do ar. Em diversas ocasiões, os executivos responsáveis pelo serviço já se defenderam contra as acusações de promoção de pirataria. Eles afirmam que a maior parte do tráfego do site é legal.

De acordo com o documento divulgado pelo FBI, os negócios do MegaUpload relacionados a pirataria já renderam mais de US$ 175 milhões. No documento, o FBI chama a empresa de "uma empresa criminosa global que tem membros engajados com lavagem de dinheiro e infrações de direitos autorais em escala massiva."

Pirataria sob a mira do governo americano

A ação acontece um dia após o protesto contra os projetos de lei SOPA (Stop Online Piracy Act) e PIPA (Protect Intellectual Property Act), que devem ser votados nas próximas semanas nos Estados Unidos. Se aprovadas, as novas leis colocarão regras rígidas para o compartilhamento de conteúdo online e dará poderes à Justiça dos EUA para fechar quaisquer sites suspeitos de pirataria na internet.




Com LimeWire desativado, pirataria nos EUA cai pela metade

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Rafael Silva
24/03/2011 às 14h58

Há pouco mais de 4 meses um juiz ordenou que o programa de compartilhamento de arquivos LimeWire fosse desativado. A empresa por trás dele obedeceu a ordem e desativou a rede do programa, impedindo o acesso de milhões de usuários. Hoje uma empresa de pesquisa dos EUA liberou números interessantes que podem ser um reflexo da desativação do programa: o download ilegal de músicas nos EUA caiu pela metade.

Os números são do NPD Group, que realizou uma pesquisa com mais de 5 mil americanos e descobriu que a quantidade de pessoas baixando músicas por meios ilegais nos três últimos meses de 2010 sofreu uma queda em 43% em relação ao trimestre anterior. Uma pesquisa anterior da empresa detectou que o LimeWire era o programa mais usado para piratear músicas no país, com 56% de participação no mercado e 50 milhões de usuários. Pouco depois de ter sido desativado, ele continuou com boa parte dessa fatia, 32% segundo o NPD, mas tudo graças a uma versão pirata do programa que emulava sua rede.

A desativação do LimeWire pode ter deixado um gosto azedo na boca dos seus usuários, afinal nem só de pirataria vivia a rede do programa. Mas para as grandes gravadoras, isso representou uma vitória contra o download ilegal de músicas. Resta saber se isso realmente vai mesmo ter algum efeito na venda de músicas digitais no país como elas esperam. Meu chute? Não.

LimeWire paga US$ 105 milhões para se livrar de processo

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Rafael Silva
13/05/2011 às 09h40

No ano passado a associação de estúdios de música americanos, RIAA, abriu um processo contra o conhecido programa LimeWire. Eles alegaram que a pirataria causada pelo programa custou bilhões de dólares em dividendos para os artistas. Ok, não estou sendo justo aqui. A RIAA não disse que custou “bilhões” de dólares, na verdade foi “mais de um bilhão“. Hoje o processo foi resolvido depois que o LimeWire concordou em pagar para vê-lo engavetado.

Aqui jaz mais um programa de P2P

Mark Gorton, criador do LimeWire, vai ter que desembolsar US$ 105 milhões para a RIAA retirar as acusações e o processo. Essa quantia foi estabelecida pela associação porque, segundo a evidência exibida, ao menos 9.715 arquivos de música estavam sendo pirateados na rede. Como eles chegaram nesse valor, é um mistério. Mas cada um deles custou pouco mais de 10 mil dólares a Gorton.

O valor será pago para 13 gravadoras diferentes, que fazem parte da RIAA. Exatamente quanto desses 105 milhões vai para os artistas, você pergunta? Zero. Nada. Zip. Nem um tostão furado. Na verdade a RIAA vai fazer um esquema meio Inception: o dinheiro desse acordo, e de todos os processos similares abertos e ganhos pela organização, “serão reinvestidos em programas anti-pirataria”, segundo o porta-voz.

Ainda não está claro se o LimeWire vai voltar a funcionar depois do processo, mas não tenha muitas esperanças.

Com informações: BBC News.

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